Grandes personagens: O soldado da Força Pública.


O soldado da Força Pública, dadas as características da instituição, era muito mais um militar do que um policial, sua formação pautava-se basicamente em subordinação incontestável ao quadro de oficiais e adestramento com muita ordem unida; Tinha baixíssimo grau de instrução e era disciplinado com base em chicotadas, prisões e humilhações.
Este agente da lei estava pronto para a guerra, o que muitas vezes tornava sua atividade operacional de segurança pública truculenta e inadequada para a função. Vistos com desconfiança, eram pejorativamente chamados de "Cabeças de Broa"  pela população, devido à semelhança de seu quepe com este tipico produto das padarias de São Paulo.
Peça fundamental na manutenção do status de potência militar do Estado de São Paulo, seu respeito dava-se pela grandiosidade da instituição, em 1930 a Força Pública paulista contava com 14.224 homens, enquanto o Exército Brasileiro dispunha apenas de 3.675.